A cultura medieval foi uma síntese de elementos greco-romanos, cristãos e germânicos, que foram reformulados em termos de novas experiências. Começou a distinguir-se no século XI e atingiu o apogeu no século XIII. Apesar de predominar o sentimento cristão-católico-romano, nela há influência de cultura secular e naturalista, representada pela literatura fantasiosa, por mitos, lendas e canções populares. A partir do século X, a Europa Ocidental passou por profundas transformações econômicas, sociais e culturas, houve um renascimento cultural e urbano com o surgimento de novas preocupações intelectuais, com esses novos pensamentos surgiram novas reflexões, como Santo Anselmo que refletiu essa nova época em seus escritos, que manifestavam a confiança na lógica, ou Abelardo que primeiramente vulgarizou o emprego da palavra "teologia". Também ficam em destaque Santo Tomás de Aquino que em sua maior obra, a Suma Teológica, que ficou inacabada, procurava reconciliar os escritos de Aritóteles com os princípios da teologia. A partir do século IV e V, o Império Romano do Ocidente começou a se desestruturar, ocorrendo crises econômicas, dificuldades em manter as fronteiras e a invasão de povos inimigos, sobretudo de origem germânica, era alguns dos problemas enfrentados pelos Romanos. Esse cenário contribuiu para uma transformação radical na vida cultural dos povos europeus, com o tempo, os costumes romanos e germânicos se misturaram, dando origem ao mundo feudal. As pessoas mais instruídas pertenciam á Igreja, que controlava grande parte das atividades artísticas, literárias e intelectuais da época.