Mulheres:
As filhas eram totalmente excluídas da sucessão, quando contraiam matrimônio recebiam um dote, constituído de bens que seriam administrados pelo marido. A linhagem beneficiava apenas componentes do sexo masculino, e a herança só era passada para o primogênito, isso como forma de evitar a divisão dos bens da família. Quando a mulher se casava passava a fazer parte da família do esposo. Nessa nova família, quando viúva, não tinha direito à herança. O casamento era um pacto entre duas famílias, seu objetivo era simplesmente a procriação. A mulher era ao mesmo tempo doada e recebida, como um ser passivo. Sua principal virtude, dentro e fora do casamento, deveria ser a obediência, submissão. Filha, irmã, esposa: servia somente de referência ao homem que estava servindo. A inferioridade feminina provinha da fragilidade do sexo, da sua fraqueza ante aos perigos da carne. No centro da moral cristã existia uma aguada desconfiança em relação ao prazer. Ele, segundo os moralistas, mantinha o espírito prisioneiro do corpo, impedindo-o de se elevar em direção a Deus.
Crianças:
As crianças não exerciam funções pesadas apenas brincavam com bolas feitas de couro,e nessa época costumavam brincar de bonecas de pano (meninas) e espadas de madeira (meninos). as brincadeiras tinham finalidades recreativas e também educativas, pois as meninas se tornariam mães (bonecas) e os meninos seriam mais tarde cavaleiros (espadas de madeira). os meninos, ao atingirem de 7 a 10 anos de idade, eram treinados por cavaleiros para se tornares escudeiros, e posteriormente, cavaleiros.